rrras-te-parta

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quarta-feira, novembro 30, 2005

Reclamar

Hoje fui à procura de um fax, eheheh é uma das máquinas que me falta, a Fnac já não vende e no Office Center, os poucos que tinha, eram muito grandes, embora o preço de um deles até fosse razoável. No terceiro sítio a que fui já encontrei o que queria, mas cheguei à conclusão que alguma coisa estava errada. Uma senhora, que tinha comprado um, pedia à funcionária que lhe explicasse porque não conseguia ter voice-mail. Nos dois únicos fax existentes um dizia NÃO ter atendedor de chamadas, o outro dizia que SIM, tinha atendedor de chamadas. Entretanto falaram no serviço da PT e a senhora lá foi convencida embora. Eu é que não... Como tinha tempo e o assunto me interessava, pus-me a ler o que estava escrito na respectiva caixa. Ora lá não mencionava o atendedor de chamadas como uma componente do dito fax. Chamei o empregado que me indicou a funcionária anterior como a expert no assunto, que estava naquele momento a etiquetar um material… Já cansada de esperar pedi para falar com o gerente, não estava disseram… Cruzei os braços, só não bati o pé, e disse que ia esperar ali por ele. Quando viram que eu estava determinada a esperar lá veio a empregada, que foi ao computador e verificou que a etiqueta estava errada. Ali mesmo fiz ver que aquilo era publicidade enganosa e era urgente rectificar os dados ali descritos. Não satisfeita com a minha observação dirigi-me ao balcão das reclamações e enquanto estava a explicar o motivo que ali me tinha levado lá apareceu a dita funcionária a querer rectificar a respectiva etiqueta… Tinha conseguido uma proeza…não a rectificação da dita etiqueta, mas a coragem para fazer uma reclamação

domingo, novembro 27, 2005

just!

Não posso fazer amor contigo, preciso de toda a minha energia para te amar...

sexta-feira, novembro 25, 2005

Sentir Diferente

Eu sou uma pessoa que pensa, e pensa muito. Para além disso sou muito verdadeira comigo mesma, muito mesmo. Ora eu tenho vindo a constatar que os meus sentimentos têm vindo a sofrer uma certa modificação ao longo dos anos. É o caso de não pactuar com certas atitudes e acções. Depois já não sinto tão intensamente os sentimentos de meia-escala…lol, isto é, aqueles sentimentos que não são nem o Amor nem o Ódio; tenho raivas contidas e não me entrego incondicionalmente. Digam-me que é da idade! Não é, mas pode bem ser uma defesa, mas também não, porque ainda consigo entregar-me a um entusiasmo, só que mesmo esse é efémero. Canso-me depressa daquilo que antes me entusiasmava longamente. Talvez eu possa dizer que a “Anima” está enfraquecida, a paciência saturada de mediocridades e já não tenho “Tempo” para hipocrisias de beijinhos, abraços e adoro-tes, anjinhos, molhos de flores virtuais, etc., comentários que nada dizem, lugares comuns que espremidos nada nos trazem a não ser uma pobreza franciscana, que essa até já não é tão pobre assim, tasmesmoaver… Já não rio com banalidades, o que me entristece, e já consigo passar ao lado de certas chatices, consigo mesmo uma certa distancia de tudo o que me pode ensombrar o dia… Talvez isto seja derivado do traquejo da vida, talvez a gente vá aprendendo a dar às coisas o devido valor, nem mais nem menos…talvez se vá adquirindo com a idade, esta espécie de sabedoria, porém… Porém, como dizia o sábio e filósofo: “Estou mais sábio, porém mais triste”…

segunda-feira, novembro 21, 2005

Expressões...corporais

Hoje estou com cara de poucos amigos , dormi mal! Há quem tenha uma cara mal encarada ou cara de cu, não é o meu caso, pelo menos hoje. Pior mesmo é quando estou com os azeites, aí fujam a sete pés! De arrepiar e pôr os cabelos em pé é quando piso uma poia ou me chamam de filha, aí mantenham uma prudente distancia que eu mordo. Já uma coisa que me põe a cara à banda é quando assassinam o português, como por exemplo o há, do verbo haver, sem h… As pessoas de mãos largas não teem, por norma, as mãos maiores, teem é um coração generoso. Mas as que teem o coração na boca às vezes podem ser muito mazinhas. Um grande coração pode caber num pequenino peito de criança… E que dizer das costas largas!!! Esses carregam as culpas do mundo inteiro, sem terem culpa. Ter mais olhos que barriga não é exactamente aquele monstro que poderíamos supor. E teríamos pano para mangas se esse fosse o nosso ofício, que não é, quem me manda a mim, sapateiro, tocar rabecão… E pernas para que vos quero, vou sair daqui antes que me torne o bobo da corte, que aí sim é expressão do ridículo de todo o corpo em causa!

domingo, novembro 20, 2005

Os Atrasados

Um indício de que os portugueses são por norma atrasados é nunca dizerem que estarão em tal sítio às tantas, mas sim entre as tantas e as tantas. Ainda hoje ouvi: olha então entre as 11 e 11 e meia lá estarei. Estar atrasado é a norma, quem chega à hora tem por força que esperar. Este atraso indicia um outro, bem mais grave, o mental, o cultural, o da simples informação. Quando nas entrevistas de rua se pergunta aos portugueses sobre as matérias tão simples como eventos ou personagens essenciais ao país as respostas são do mais pobre que há; o atraso na aquisição da informação ou “formação” é igual ao do encontro para o jantar ou cinema. Se houvesse uma estatística por certo seríamos aquele povo que mais tarde chega aqui ou acolá e perde mais vezes o comboio ou o avião. E agora tenho que ir que já estou ATRASADA!

sexta-feira, novembro 18, 2005

Divagando

As minhas palavras são a expressão da minha mente, embora nem sempre as consiga colocar de forma que as pessoas as possam entender. O meu pensamento, aquilo que fervilha cá dentro é quase sempre mais rico do que aquilo que consigo transpor para a “tela”, porque às vezes, não raras, há imagens a cores impossíveis de descrever com simples palavras. Mas é neste esforço empenhado que posso realizar o meu desejo de me juntar a tantos outros, de penetrar em sítios onde é muito difícil ter acesso. Quando por detrás das palavras está nada menos que uma força anímica que nos transporta para um outro hemisférico, então temos realizado o nosso intento… Hoje nada me move, nenhuma ideia, nenhum projecto, apenas e só o querer escrever palavras, no máximo frases. Hoje não vou aqui revoltar-me contra os donos de cães que deixam poias nos passeios ou homens que tratam mulheres de filhas, ou ainda contra burocracias aberrantes e atrasos de todo o tamanho…não, hoje venho só escrever frases que venham para a ponta dos dedos e queiram sair para o teclado a passear. FIM

segunda-feira, novembro 14, 2005

Três em Um

Os traques da Sissi A Sissi dá traques… Meto a primeira, traque, segunda, traque, ponto morto, traque, até na marcha-atrás, traque, traque, traque… É assim mesmo, dizem-me do stand, é feitio. Parece um carro de competição. Já puxei por ele e ele disse-me lindo…lol Agora os traques, sinceramente não estava à espera. ……………………………………………………………………………………. A Imagem Já todos ouviram e viram que Nossa Senhora de Fátima veio a Lisboa. A Imagem aglutinou milhares de fiéis que, na baixa, se juntaram para ver a dita Imagem. Adoração? Não é suposto não adorar imagens na Igreja católica? Como é possível tamanha heresia partir exactamente das altas esferas da mesma igreja? Eu tenho em minha casa a Imagem de Stª Rita, devoção de minha mãe, a que de vez enquando acendo uma lamparina de azeite. Mas faço-o em memória da mãe que perdi, continuando uma devoção que ela tinha, assim perpetuando um costume que era dela e que me faz estar mais próxima, num acto intimo que cultivo com afecto. Mas toda aquela manifestação! Pareceu-me demais, pareceu-me errado. ……………………………………………………………………………….. Notícias... Ontem no “Eixo do Mal”, entre outras coisas, falou-se das notícias dadas pelas televisões, que salientam uns aspectos e são omissas noutros. Hoje no telejornal das 13, na TVI, disseram que a violência que grassa em França já chegou à Grécia…mas depois informavam-nos que já era “normal” isso acontecer, mesmo antes dos distúrbios em Paris. Jovens gregos incendiaram carros que estavam num stand de automóveis, o que já não era a primeira vez. Falaram também da integração, assunto com pano p’ra mangas, mas o que me fez pensar foi que alguns consideram integrados aqueles que se mantêm quietos e calados. Que se cuidem os nossos governantes para não deixar que aconteça que o dique da contenção da tal dita “integração” não rebente por aí…

sábado, novembro 12, 2005

S. Martinho

No dia de s. Martinho, Mata o teu porco, Prova o teu vinho!

quarta-feira, novembro 09, 2005

Basta!

Hoje só tenho levado "tampas"... Ele foi do Tribunal, do Stand e do Centro de saúde! Fartei, amuei, vou hibernar... zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

domingo, novembro 06, 2005

Incompetência

Incompetência é das coisas que me põe a vociferar…acho que muita da incompetência é preguiça da grande e um desinteresse total. Já não há aprumo no que se faz, brio nas respectivas competências, um certo orgulho na profissão, seja ela qual for. Desta maneira não pode haver evolução, no sentido de uma vida melhor, dum melhor relacionamento entre as pessoas. Os patrões queixam-se dos empregados e estes dos patrões, que às vezes são mais incompetentes do que eles. A famosa alegria no trabalho era só slogan salazarista para acalmar as revoltas interiores, que agora já o não são, mas que de tão extravasadas só deram para fortalecer vozes, sem grande proveito de parte a parte. A coisa está mal, em todo o sentido e tasemesmoaver que tão cedo não vai melhorar. Pára para pensar e vê se naquilo que fazes pões o melhor que de ti se espera, quanto mais não seja melhoras a tua pessoa e ficas mais apto a enfrentar o futuro.

sábado, novembro 05, 2005

O Cheque

Eu ando tão, mas tão revoltada, que até ando muda, se falo deita fogo.! Mas sempre vos digo uma coisa: o meu carro foi para a sucata, dizem eles, os mesmos que me deram um cheque que levei ao Banco para levantar o dinheiro. Passada que era meia-hora ainda não tinha vindo o fax com a confirmação das assinaturas, e depois destas confirmadas disseram-me que estavam a "observar o cheque". E eu fiquei a imaginar uns senhores muito cizudos, de fatos cinzentos e gravatas de marca, que ganham todos os meses um cheque igual ao meu (que não é observado e com muitos zeros) à volta de uma mesa redonda, na sala de conferências de um Banco, muito concentrados a olhar para um rectangulozinho de papel chamado Cheque. Como estava já na hora de almoçar lá disseram que sim senhor me podiam dar outros 122 rectangulozinhos de papel de várias cores com que amanhã talvez cheguem para comprar um carro para me levar a ver o Mar... Touaver que não!