Reminiscências pidescas
Tudo começou porque estava calor...
Uma pessoa vê-se no meio dum trânsito, parado, ou de para-arranca e se fuma, puxa do cigarrito.
Vai-se fumando, vai-se parando, vai-se arrancando...´
Às tantas, janela aberta e braço de fora, a cinza acaba por voar, sacudida ou não pelo vento.
Eis que então surge a autoridade, a dobrar, montada nos seus testículos metálicos, manda encostar.
O senhor está autuado, deitou um "objecto" pela janela, é proibido, multa de sessenta euros.
Claro que uma pessoa enerva-se, para mais, e aí com alguma razão, tinha sido multado logo de manhã com outros sessenta.
As palavras, às vezes, são como as cerejas...palavra puxa palavra, agarra, não agarra, xelindró com ele, algemado, acusado de "agressão" à autoridade, simplesmente porque houve uma cinza que voou e porque:"-o sr. guarda não me agarra"...enfim, passou lá a noite, dormiu em cima duma tábua com dois cobertores.
Outros lá estavam em pior estado, acusados do mesmo, mas com marcas que não deixavam dúvidas a ninguém. Dalí iam ao hospital e depois fazer uma queixa-crime...
Todos aguardam julgamento!
2 Comments:
At 06 julho, 2007 19:59, Anónimo said…
Realmente nao há palavras para tal episodio,tão caricato que é.
Só "uns testiculos metalicos" para tentarem ser alguem.
Nem Homens são !!
Paby
At 12 julho, 2007 22:11, Mocho Falante said…
Voltámos aos tempos do "Se pias embarcas"...
Beijocas
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