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quarta-feira, agosto 30, 2006

Bater portas

Há pessoas que não conseguem fechar uma porta, batem com ela para a fechar, o que é totalmente diferente. Bater portas parece uma arte que muitos desenvolveram, a par da má educação, como se de um instrumento de repercussão se tratasse. A sua presença tem que ser notada pelo estrondo da porta a bater, quanto maior mais importante é a pessoa. Devia haver uma campanha, a par da do ruído, para que as pessoas se dessem conta o quanto uma porta a bater pode ser dolorosa para quem está perto. Vivo num rés-do-chão, ao lado da porta da rua e tenho-me empenhado na "educação" dos meus vizinhos, no que concerne ao bater das portas, mas há sempre um desconhecido que, sem o devido respeito pelas normas de bem conviver, nos dá cabo dos tímpanos e nos deixa o coração aos saltos. Não batam portas como se batem pratos numa orquestra, longe de ser harmonioso, é falta de educação e respeito pelo outro.

5 Comments:

  • At 15 abril, 2009 15:14, Anonymous Anónimo said…

    Adorei o texto. Resume tudo. As pessoas batem portas querendo impor aos outros sua presença, como se barulho fosse medida de grandeza para importância. Só que o inverso se aplica. Quanto mais batem, mais pobres de espírito são... Mas expliquem isso a elas! Não há compreensão sem educação...
    Carl Ricci

     
  • At 15 abril, 2009 17:47, Blogger th said…

    COMO REPAROU O TEXTO É ANTIGO, MAS SEMPRE ACTUAL...INFELIZMENTE.
    QUE BOM QUE ALGUÉM ESTÁ DE ACORDO COMIGO E SENTE DA MESMA MANEIRA...VÁ APARTECENDO, th

     
  • At 20 maio, 2013 17:35, Blogger RONALD NUNES said…

    Belo texto!! concordo plenamente!

     
  • At 15 julho, 2018 23:25, Anonymous Anónimo said…

    Atualíssimo

     
  • At 26 agosto, 2022 14:50, Blogger Unknown said…

    Perfeito texto e sempre atual.
    2022, 26 de agosto e a infeliz da vizinha acorda de mal com a vida e com todos, rixosa como sempre, põe para fora de casa, com um estrondoso bater de porta às 8 horas da manhã a pobre criança de três anos a ir para a creche, junto ao pai que é feliz, mas um infeliz marido. E os vizinhos que tolerem!

     

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